O debate sobre a legalização de bingos, cassinos e jogo do Bicho volta forte amanhã à pauta do Congresso Nacional e com aval discreto do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Com 196 deputados e 7 senadores signatários, nascerá a Frente Parlamentar Mista pela Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos, sob tutela do deputado Bacelar (Pode-BA) e apoio técnico do idealizador professor Magno José, presidente do Instituto Jogo Legal, considerado hoje o maior especialista na área.
O grupo lança mão do discurso de que este setor no País poderá gerar 658 mil empregos diretos, movimentar R$ 60 bilhões por ano e encher os cofres do Governo com até R$ 6 bilhões/ano.
A Frente vai trabalhar pela aprovação do PL 442/91. A legalização também geraria 20 mil empregos para pessoas com deficiência, segundo Magno, e retiraria da clandestinidade 450 mil empregados do Bicho.
No mundo, só Brasil, Indonésia e Arábia Saudita proíbem jogos de azar – mas estes dois últimos países são de população muçulmana. As grandes potências mundiais faturam.
O mercado dos jogos nos Estados Unidos, só para um exemplo, gera 1,7 milhão de empregos/ano e movimenta US$ 74 bilhões/ano. Dos países signatários da ONU, 75,5% autorizam bingos e ou cassinos. Todos os dados são do Instituto Jogo Legal.