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Brasília - 19 de abril de 2025 - 22:01h

Ministros de Bolsonaro perdem força na corrida para o STF

Foto: VIVA ABC
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Na avaliação de fontes do Judiciário consultadas pela Coluna, os nomes esquentados na mídia ligados diretamente ao presidente Jair Bolsonaro, como o ministro da Justiça, André Mendonça, e o ministro da Secretaria de Governo, Jorge Oliveira, não têm envergadura para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

Mendonça se queimou em Brasília com a revelação do dossiê contra funcionários classificados de esquerdistas; e Oliveira é um militar, o que não é de bom agrado das hostes e cúpula do Judiciário. A conferi.

O jurista Ives Gandra, católico e conservador, está no radar do presidente Bolsonaro para outra vaga confirmada do STF, com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio.

O Sistema

A iminente indicação de novo ministro para o STF pelo presidente da República remete, novamente, a críticas do modelo de escolha que empodera o chefe da nação. O Brasil tem o mesmo sistema dos Estados Unidos e outras grandes democracias. Mas há exemplos diferentes e, digamos, mais pluralistas e democráticos bem perto.

Na Bolívia, os ministros das Cortes são escolhidos por conselho de 7 notáveis de setores da sociedade. No Equador, há sistema misto: os ministros são escolhidos por votos dos Poderes Executivo, Legislativo, mas também com aval ou não de uma Câmara de representantes da sociedade civil.

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