O Ministério Público de Portugal recorreu ao Tribunal Constitucional da decisão que cancelou a ordem de extradição de Raul Schmidt e arquivou o processo.
Schmidt, que tem dupla cidadania, é investigado no Brasil pelo suposto pagamento de propina a ex-diretores da Petrobras e pela intermediação de mais de US$ 200 milhões – ou cerca de R$ 450 milhões, com suspeita de ter ido para mãos de muitos políticos no Brasil.
O investigado foi preso em 2017 na primeira fase internacional da Operação Lava Jato.
O MP português argumenta que o despacho pelo arquivamento foi proferido em Habeas Corpus, sem levar em conta o mérito do caso, o que contraria a legislação portuguesa.