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Mozart, de volta à Câmara: “Tenho crença na instituição”

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Eminência parda de seguidos presidentes da Câmara dos Deputados por 28 anos, o ex-secretário-geral da Casa Mozart Vianna volta ao posto após o Carnaval. Ele confirmou hoje à tarde ao blog o convite feito pelo novo presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Mozart acaba de passar pela Secretaria da Câmara e reviu ex-colegas e também futuros funcionários. Ele deixa a TV Globo em Brasília, onde trabalhou como consultor parlamentar por alguns meses. “Ainda vou conversar com o pessoal da TV na Quarta, mas está tudo acertado, 90% resolvido para eu voltar à Câmara”, disse ao blog. “Hoje à noite vou resolver com o pessoal lá de casa”, brinca, embora a decisão já esteja tomada.

Mas o que leva um reconhecido consultor legislativo a deixar altos salário e cargo na maior emissora do país, por um salário menor? “Henrique não prometeu nada de novo, não há motivação especial. Tenho crença na instituição. A qualquer tempo, onde eu estiver, vou continuar acreditando na Câmara”, justifica o retorno. “O ambiente na Globo é muito bom, então foi uma decisão muito difícil”.

O convite foi feito pessoalmente por Henrique Alves em dezembro, durante sua campanha para o comando da Casa. Na terça (5) à noite, Alves recebeu Mozart em seu gabinete na Câmara, ocasião em que ouviu o sim do futuro escudeiro. Alves e Mozart se conhecem do Salão Verde há mais de 30 anos.

“Ele disse que gostaria de trabalhar comigo pela experiência que tive no cargo, e pela nossa relação e amizade”, explica Mozart. O atual secretário-geral, Sérgio Sampaio – cria de Mozart – receberá de Henrique Alves uma missão especial, segundo relatou o próprio presidente.

Conhecido de todos, carismático e de fácil acesso por jornalistas, Mozart marcou seu nome no Poder Legislativo. Tanto que antes de passar pela Globo foi assediado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e surpreendeu ao aceitar seu convite para chefe de gabinete.

Seria exagero dizer que sua história se confunde com a Câmara. O que não se pode negar é que Mozart é tratado tão bem como uma excelência parlamentar por onde passa, com trânsito suprapartidário. Descarta porém qualquer sugestão de candidatura: “Nunca pensei em ser deputado, nem imagino. Não tenho voto nem em casa”.

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