O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), está com uma batata quente nas mãos. O Ministério Público questiona a decisão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que desapropriou um terreno às margens da rodovia Raposo Tavares para beneficiar um projeto do ‘Minha Casa, Minha Vida’.
O empreendimento para 26 mil imóveis, que não tem laudo de impacto da SP Trans, pode virar um enorme ‘elefante branco’, já que depende exclusivamente dessa desapropriação para ter acesso à rodovia Raposo Tavares.
Dois sócios do projeto são Victor Sandri, apontado pelo MP como operador do ex-ministro Guido Mantega, e José Rezek, segundo maior doador da campanha de reeleição de Haddad em 2016.