A pedido das Defensorias Públicas da União e de Minas Gerais, o Ministério Público retirou a mineradora Vale do processo de cadastramento das famílias atingidas pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG).
Antes da decisão do MP, a Sinergia – empresa ligada à Companhia – estava fazendo o levantamento, junto aos atingidos, dos bens e perdas materiais. Prevaleceu a defesa das defensorias de que o cadastramento deve ser feito sem vínculo com a mineradora para garantir os direitos das vítimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão.
As defensorias também defendem que a coleta de informações seja realizada por uma instituição pública, a ser definida, para produzir um banco de dados emergencial dos atingidos.
Passados mais de três anos de outra tragédia, a de Mariana, o programa de reparação às famílias não avançou. Um dos motivos foi o atraso na conclusão do cadastro das vítimas do rompimento da barragem da mineradora Samarco.