O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro conota gostar de um dos slogan da TV Globo, o “a gente se vê..”
É um mistério o inquérito enviado pela Procuradoria Geral da República – na gestão Raquel Dodge – ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro sobre o suposto pagamento de propinas de diretores da TV Globo – já demitidos – a dirigentes da FIFA, revelados na esteira da operação do FBI que prendeu cartolas.
Questionado pela Coluna, a assessoria do MPF no Rio, num primeiro momento, avisou que ainda não foi escolhido um procurador para tocar o caso. Logo em seguida, em outra mensagem, pediu desconsiderar, e informou que o processo segue em sigilo.
Fato é que a PGR enviou o caso há exatos dois anos ao MPF do Rio, e nada andou.
A emissora foi citada pelo ex-diretor da FIFA Alejandro Buzarco, em delação, no inquérito que resultou na condenação do ex-presidente da CBF José Maria Marin nos Estados Unidos.
Em depoimento, ele disse que a Televisa mexicana e a Globo pagaram US$ 15 milhões em propinas na FIFA para garantir os direitos de transmissão dos jogos da Copa de 2026 e 2030.
A Globo, desde então, demitiu os diretores citados, e garantiu que não paga vantagens indevidas para conquistar contratos.