Começou a guerra eleitoral do 2º turno no programa de TV. Em inserções, o presidenciável Fernando Haddad (PT) não está contando na toda a verdade sobre o chamado ‘kit gay’. Diz que é invenção do rival Jair Bolsonaro (PSL). Mas a Coluna acompanhou o caso à época e sabe como foi:
Um grupo da bancada evangélica da Câmara Federal, a maioria do baixo clero – mas muitos pastores, aliados do Governo do PT – foi ao gabinete da então presidente Dilma Rousseff no Palácio para mostrar os livros com imagens que consideravam ofensivas para crianças. Um deles era o deputado federal Sóstenes (PSC-RJ). Argumentaram que o teor e imagens seriam usados para direcionar a ideologia do gênero, e não trabalhar o respeito à diversidade.
A presidente Dilma analisou rapidamente o material, não gostou dos livros, ligou para o então ministro da Educação, Fernando Haddad, e o desautorizou a distribuir os livros à rede pública de ensino em todo o Brasil. O MEC ficou num prejuízo milionário.
Na entrevistas na TV – em especial no Jornal Nacional – e nas suas live no Facebook, o que Bolsonaro diz, conforme registro, é que o MEC tentou distribuir o livro, e não que distribuiu. Bolsonaro erra caso diga que o livro foi entregue a professores e alunos.
E segue a novela.