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ONU fecha no Rio escritório para prevenção de desastres naturais

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Um desastre na prevenção.

Quatro anos após a maior tragédia natural do País, na serra fluminense – com mais de mil mortos, vítimas das chuvas de verão – a Organização das Nações Unidas (ONU) acaba de fechar no Rio de Janeiro o seu escritório de Estratégia Internacional para Redução de Desastres.

Por falta de apoio.. estratégico.

A sede tinha apenas o respaldo do Itamaraty, que sedia uma sala a seis pessoas da equipe do coordenador David Stevens, representante da ONU no Brasil. Mas não obteve o apoio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Ministério da Integração).

“Nunca houve um apoio, e não é uma questão financeira. Nossa meta é prevenção, e a deles (Governo) é resposta”, diz David Stevens.

O caso ocorre a dois meses das fortes chuvas previstas para o verão na região Sudeste. O escritório monitorava estudos em 670 cidades no Brasil, com colaboração de outros países.

“Nosso trabalho é de apoio (a órgãos estatais nas esferas municipais, estaduais e federais) e de pesquisas sobre riscos atuais e futuros”, complementa o especialista.

O representante da ONU não titubeia em dizer que a tragédia de Mariana (MG) com a barragem da mineradora Samarco é “exemplo claro de falta de prevenção”.

Lembra que as enchentes de Xerém, na Baixada Fluminense, não causaram maiores danos, materiais e de vidas, porque havia um sistema de avisos e colaboração em várias frentes.

Há uma esperança de reabrir o escritório com uma estrutura pequena, para ano que vem, contra Stevens.

TENTATIVA FRUSTRADA

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) tentou, sem sucesso, sensibilizar o general Adriano Pereira, secretário nacional de Defesa Civil, para apoio estratégico ao escritório.

O ministério respondeu que o caso cabe ao Itamaraty. E informou que o general estava em missões em Mariana e depois no Sul, onde um tornado derrubou casas.

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