A Copape atuou como um polvo no mercado de combustíveis no Brasil nos últimos anos, estendendo sua operação com laranjas e em empresas do ramo em outros Estados. A Polícia Civil de Mato Grosso acaba de desbaratar o bando no Estado, com a Operação Barril Vazio.
A Copape, que segundo o Instituto Combustível Legal seria o braço operacional da facção PCC, e que teve operação interditada pela Agência Nacional de Petróleo, já havia enganado o órgão federal com outra formuladora.
A operação obrigou o braço da empresa no MT a suspender a distribuição. Os laranjas dessa formuladora comprada pelo grupo paulista, segundo as investigações, usaram escrituras públicas de terras contínuas e documentos falsificados para aumentar o capital social da empresa e assim obter na ANP a licença para operação.
A Coluna apurou no mercado de combustíveis que todos os pedidos de gestão de formuladora de combustíveis existentes hoje na Agência são direta ou indiretamente ligados ao grupo suspeito.