Apesar das reações negativas de procuradores à indicação de Augusto Aras à Procuradoria-Geral da República, a avaliação do Palácio é de que não há o “menor risco” de derrota na Comissão de Constituição e Justiça, onde o procurador será sabatinado, e no plenário do Senado.
Os cálculos da articulação da Presidência indicam que, na CCJ, Aras deverá ter mais de 20 votos dos 27 senadores do colegiado. No plenário, o nome do procurador também deve ser chancelado com folga, pois, além dos senadores alinhados ao Planalto, tem a simpatia de parlamentares da oposição. A indicação precisa ser aprovada por, no mínimo, 14 senadores na CCJ e 41 no plenário.