Caiu como bomba em Brasília a revelação da Agência Bloomberg de que o governo dos Estados Unidos virou as costas para a principal demanda internacional do presidente Jair Bolsonaro: a entrada do Brasil no seleto clube da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Nos corredores do Palácio, a tentativa de discurso público é minimizar o caso a burocracias do órgão: o presidente americano Donald Trump apoiou a indicação do Brasil, mas seguindo a devida tramitação da OCDE.
Neste caso, a Argentina – apoiada oficialmente pelos EUA – está na frente na fila. Mas há quem aponte que o Brasil tem chance. A Argentina está quebrada, em moratória, e pode ser vetada pelos países membros, abrindo a vaga.
Isso ocorre depois que o Governo Bolsonaro topou alugar a Base de Alcântara para os EUA, liberou vistos para americanos, desenrolou acordos comerciais pró-América.