Prestes a ser suspensa para liberar a votação da Reforma da Previdência no Congresso, a intervenção federal no Rio de Janeiro suscitará um debate sobre o legado até novembro.
Se por um lado os militares fazem operações de cerco a milícias e à banda podre da polícia e traficantes, por outro a burocracia emperrou o combate à violência em especial na capital e região metropolitana.
Foram mais de 5 meses, por exemplo, para capacitar, reestruturar e integrar as equipes de segurança do Estado e das Forças Armadas. Também ficou evidente o déficit de equipamentos, materiais e de recursos humanos.
O observatório da intervenção criado pela Câmara Federal mostra que, em julho, os homicídios por intervenção policial passaram de média de 54 para 129 quando comparado ao mesmo mês entre 2011 e 2017.
A princípio, a intervenção seria mantida até o dia 31 de dezembro, mas deve ser encerrada em novembro para a nova tentativa de votar a reforma da Previdência.
Há um embate no Palácio do Planalto: se a Intervenção será suspensa ou definitivamente encerrada em novembro. Ministros defendem que o eleito mantenha.