O presidente interino dos Correios, Heglehyschynton Valério Marçal, derrubou cinco gerentes da Corregedoria da estatal numa canetada e esvaziou o órgão que tirou a empresa das páginas policiais nos últimos anos.
Para além da surpresa, emendou com um desastre amoral: vai criar uma “comissão de anistia” para apoio a servidores reclamarem de suposta perseguição em processos administrativos. Curiosamente ele foi citado internamente em apurações.
Valério Marçal também exonerou um delegado federal que era chefe dos corregedores, que tinha mandato até 2025, e mudou regras de meritocracia para cargos de direção regional. Agora, esses cargos são de escolha da cúpula.
Enquanto isso, o PT se digladia para emplacar uma nova diretoria para a estatal. O grupo ligado a Gleisi Hoffmann quer o ex-deputado sindicalista Vicentinho (PT-SP) como presidente. Outra ala do partido investe no nome de um advogado paulista.