O texto da reforma da Previdência poderá ser votado no plenário da Câmara Federal nas primeiras semanas de julho. A previsão, no entanto, depende de dois fatores: apresentação do parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) até a quarta-feira e da resistência da oposição, que já avisou que pretende estender a discussão da matéria.
Na comissão da Câmara que discutiu a reforma do ex-presidente Michel Temer, a votação durou três dias. O presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PR-AM), pretende convocar sessão 24 horas depois da apresentação do parecer para leitura.
Como praxe da oposição, algum deputado deve pedir vistas, o que interrompe a tramitação por duas sessões do plenário.
Ramos já tem conversado com líderes para fechar acordo sobre os procedimentos e agilizar a votação. Enquanto isso, a economia do Brasil segue em compasso de espera.