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Reestruturação da Infraero esbarra na diretoria

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A Infraero agendou para a próxima segunda-feira mais uma tentativa de apresentação do plano de reestruturação da estatal, que tem concedido seus principais aeroportos para a iniciativa privada. O primeiro esboço foi em vão. Contratada a peso de ouro, a consultoria de Vicente Falconi (o pai do termo choque de gestão no governo de Aécio Neves em Minas) não convenceu os diretores do óbvio: é preciso enxugar os quadros da estatal e reduzir custos. O resultado da conversa anterior foi o esperado, a chiadeira da cúpula da estatal que não quer perder funções, gratificações, regalias.

O novo diagnóstico da consultoria, segundo fontes da Infraero, prevê cortes de centenas de funções – não demissão – o que reduziria os salários milionários de muita gente. Há também previsão de extinção de diretorias, a despeito da gritaria da turma da cobertura. Nos meandros das negociações, há quem articule ‘cair para cima’, enquanto gente que ganha até R$ 25 mil pode ter o contra-cheque reduzido a menos de R$ 10 mil.

Apesar da situação delicada pela qual passa a Infraero, com a esperada perda de receita pelas concessões, a diretoria não abdicou ainda de alugar o edifício-hangar da falida Transbrasil no Aeroporto JK, em Brasília, hoje nas mãos da argentina Inframérica, a nova concessionária. O contrato, ao qual a Coluna teve acesso, é um presente para os hermanos. A proposta de locação é de R$ 528 mil por mês, mas corre na estatal que o valor já caiu para R$ 400 mil – ou seja, descaradamente, excluíram uma ‘gordura’ que, entretanto, ainda conserva o lucro da locatária. Estranho, muito estranho. A assessoria da estatal alega que o contrato ainda é discutido.

A Infraero jura que não deixará a sua sede própria no setor comercial Sul, em Brasília, um prédio de cinco andares (pelo qual não paga imposto). Fato, com exceção do 2º andar, da Informática, os outros migram para o aeroporto tão logo o contrato seja fechado. Os técnicos calcularam que, para transferir os servidores do departamento de Informática, gastariam até R$ 2 milhões, o que torna inviável a mudança do setor.

MP cerca GDF. A Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, sob tutela do promotor Jairo Bisol, acaba de abrir ação por improbidade administrativa contra o secretário de Saúde do Governo do DF, Rafael Barbosa, com base na denúncia publicada pela Coluna no dia 18 de Dezembro.

O caso envolve o superfaturamento – e que superfaturamento! – de mais de R$ 3,5 milhões sobre compra de um aparelho importado para fisioterapia, o exoesqueleto robótico Lokomat Pro, da suíça Hocoma. O aparelho, instalado no Brasil e com treinamento técnico, custa em média R$ 1,2 milhão. A nota de empenho do GDF é de R$ 4,58 milhões. Foi cancelada a nota, mas o contrato, não. Quem revende é a BioAlpha, do Rio de Janeiro.

Mal a investigação começou e o MP já tem provas cabais do superfaturamento e de outras irregularidades no contrato. Há outros dois pedidos de investigação protocolados no MP em Brasília, um conjunto dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB) e Cristovam Buarque (PDT), sob nº 08190.010111/14-42 , na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep), e outro da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Abin e Rolezinhos. A assessoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nega veementemente que a presidente Dilma Rousseff tenha alertado os órgãos de inteligência para monitorar os Rolezinhos pelo País, como publicado aqui.

Ponto Final. Lei de Murphy em Londrinha: o médico cubano José Henrique Echemendia, integrante do ‘Mais Médicos’, ganhou vale-compras de R$ 10 mil na promoção de Natal, mas não tem como entrar com nada em Cuba na volta para casa…

1 comentário em “Reestruturação da Infraero esbarra na diretoria”

  1. O estranho é a Infraero mexer na estrutura – mudando coordenadores, gerentes e diretores de função e até mesmo de cidades – meses antes da Copa do Mundo.
    Com os profissionais desempenhando o seu trabalho nos seus atuais cargos já era um mega teste, imagina agora com a dança das cadeiras.
    Acho errado essa mudança no atual contesto. Ela deveria ocorrer a partir do segundo semestre de 2014, no mínimo!!!
    Essas mudanças, neste momento, serão novas dores de cabeça.
    Caro colunista, levanta esta polemica neste seu espaço. A mudança acontece no momento errado!

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