O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) registrou, nos dois primeiros meses de 2019, déficit de quase R$ 29 bilhões. O rombo é resultado da diferença entre a arrecadação, em queda, e as despesas que levam em conta o pagamento de sentenças judiciais, a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o INSS e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios, além das renúncias previdenciárias (Simples Nacional, entidades filantrópicas, microempreendedor individual e exportação da produção rural).
Em janeiro, a arrecadação do Regime Geral de Previdência Social foi de R$ 32,3 bilhões; em fevereiro, caiu para R$ 31,6 bilhões. Já as despesas, no período, saltaram de R$ 46,1 bi para R$ 46,7 bi, conforme comparativo feito pela Coluna com base em dados da Secretaria de Previdência vinculada ao Ministério da Economia.
Em fevereiro, o INSS pagou 35 milhões de benefícios. Houve elevação de 1,4% em comparação com o mesmo mês de 2018. As aposentadorias somaram 20,7 milhões. E as pensões, 7,8 milhões.
A previdência urbana teve déficit de R$ 5,9 bilhões. A arrecadação registrou aumento de 2,2% em relação a fevereiro do ano passado, mas os gastos com o pagamento de benefícios cresceram 1,8% passaram de R$ 36,3 bilhões para R$ 36,9 bilhões.