A rotatividade de ministros da Educação é um dos fatores que afetam a qualidade e a cobertura do ensino médio no Brasil. A conclusão é do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, em parecer de fiscalização que verificou que ainda não foram implementados o Sistema Nacional de Avaliação Básica e o Custo Aluno-Qualidade inicial.
No Acórdão 717/2019, o ministro sublinha: “No caso concreto, nada menos que cinco ministros de Estado passaram pelo cargo num período de cerca de quatro anos, demonstrando o cenário de descontinuidade de gestões e afetando, por óbvio, a própria implementação das medidas inicialmente definidas”. O TCU determinou à pasta que, no prazo de 90 dias, apresente plano de ação indicando etapas, prazos e responsáveis, “com vistas a sanear os problemas identificados”.