Mal começou o Ano Legislativo e os senadores já usam as canetas com sede ao pote do Tesouro, via ministérios, no direito às emendas no Orçamento da União — as individuais e de bancadas. Até a semana passada foram apresentadas 870 e empenhados R$ 1.226.639,00 Em 2021, segundo apurado pela Coluna no Painel de Execuções de Emendas, os 81 senadores apresentaram 880 delas ao Orçamento.
Foram empenhados e executados mais de R$ 1,3 bilhão. Em 2022, vossas excelências registraram 865 propostas e levaram R$ 1,46 bilhão. No biênio, nenhum congelamento, tudo o que foi pedido teve execução. De 2021 até agora, a área que mais recebeu verbas federais foi a Saúde (R$ 1,3 bilhão), ou 59,91% do total executado.
A Agricultura Familiar teve menos verba, com irrisórios R$ 1,9 mil. No mesmo período, o Estado mais agraciado foi Minas Gerais (R$ 100,1 milhões), equivalente a 4,51% da destinação das propostas. Já o Espírito Santo é o que menos recebeu repasses: R$ 46,6 milhões, o equivalente a 2,10% do total.