Assim como a Lava Jato e a Carne Fraca, entre outras, a Operação Fantoche, que prendeu (e logo soltou) o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e outras 10 pessoas, deverá ter novas etapas. Estão na mira também gestores antecessores de Andrade. São fartos os documentos, informações e suspeitas que foram encaminhados pelo Tribunal de Contas da União à Polícia Federal.
O Sistema S, pivô das investigações, é alvo de dois minuciosos processos (011.750/2017-0 e 025.175/2015-7) no TCU. Todo o conteúdo, que apontou divergências nas informações financeiras e falta de transparência na aplicação dos recursos administrados pelas entidades, foi repassado à PF em setembro de 2017.
Nos relatórios, o TCU indica que as nove instituições que integram o Sistema S (entre elas Sesi, Senai, Sesc e Sebrae) arrecadaram R$ 43 bilhões entre 2015 e 2016.