O general Floriano Peixoto, que presidiu a estatal na gestão de Jair Bolsonaro, instituiu nos Correios a seleção interna para vaga de diretores regionais. Cargos muito cobiçados pelo poder de parcerias e contratos milionários.
A medida já caiu no novo Governo: as regionais serão ocupadas agora por indicação do comando. A meritocracia foi para o espaço, mas há também outro episódio gritante: um delegado federal que era corregedor com mandato até 2025 já foi derrubado pela nova gestão do PT.
As articulações para a retomada dos Correios pelo antigo grupo petista estão nas mãos da presidente do partido, Gleisi Hoffmann – aliada ao ex-marido Paulo Bernardo. Eles queriam emplacar o ex-deputado sindicalista Vicentinho (SP) na presidência da estatal – que não será mais privatizada e tem previsão de faturar mais de R$ 30 bilhões este ano.
Um grupo de advogados ligado ao presidente Lula da Silva também já indicou outro nome.