Ministros palacianos esboçaram plano para reestatizar Eletrobras, recomprando ações mesmo que a alto preço, conforme a regra estipulada. Mas antes de curto-circuito foram surpreendidos com uma visita, numa ofensiva dos sócios-majoritários.
Apresentando-se como interlocutor deste grupo, um deputado federal bateu às portas no Planalto e levou o recado: não haverá oferta para recompra, e os majoritários – um grande empresário e fundos de investimento – não querem guerra, desejam ser apenas bons sócios do Governo.
O presidente Lula da Silva já entendeu que o negócio não tem volta, e agora articula para conquistar o apoio de conselheiros de alguns fundos não representados por este grupo para aumentar o poder de voto além dos 10% aos quais tem direito.