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Brasília - 4 de dezembro de 2024 - 8:23h
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Temer e Mercadante enquadram o PDT sobre ajuste fiscal

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Figueiredo: reunião com Temer e recado de Mercadante. Foto: pdt.org
Figueiredo: reunião com Temer e recado de Mercadante. Foto: pdt.org

O PDT levou uma dura, diplomática, da presidente Dilma após votar em peso contra a MP 665 (a que muda prazos para beneficiários do Seguro Desemprego).

O vice-presidente e articulador político do Planalto, Michel Temer, chamou o líder na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), para conversar no Palácio do Jaburu no último domingo.

Temer pediu reconsideração do partido sobre o ajuste fiscal, e deixou claro que ‘não está em jogo o ministério (do Trabalho)’, controlado pelo PDT. Mas o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enviou um recado de que precisava de pelo menos 10 dos 19 votos a favor nas próximas votações. Os deputados entenderam a indireta.

Ontem o PDT já votou com o Governo na MP 663/14, que aumenta em R$ 50 bilhões o limite de repasses da União para fomentos no BNDES e Finep.

A bancada também vai votar a favor da desoneração da folha de pagamento, seguindo orientação do Planalto, garante à Coluna o líder. Ainda não há consenso sobre a MP 664.

Figueiredo já havia dito a Temer e Mercadante, antes das votações, que por questões históricas de defesa dos direitos dos trabalhadores a bancada votaria contra a mudança de regras.  Na votação da MP 664 (mudança nas regras de pensão) a bancada dará a resposta a Temer e Mercadante sobre o recado dos votos, que lhe renderá ou não boas relações com o Palácio.

Apesar da repensar os votos, Figueiredo foi categórico: ‘O Governo está indo por caminho de estigmatizar as MPs pelos exageros que cometeu’.

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