A demora na liberação de emendas para parlamentares foi um dos motivos da queda do ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Em dezembro passado, a pasta chegou a fazer um mutirão para liberar verbas para projetos nas bases eleitorais de deputados e senadores.
Com atraso, pois o Palácio do Planalto prometera liberar os recursos logo após a aprovação de reforma da Previdência, em outubro. Canuto foi substituído por Rogério Marinho (PSDB-RN), ex-secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
O tucano tem o respaldo dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que não escondiam a insatisfação com a gestão de Canuto.
Marinho relatou a reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer e articulou pessoalmente a aprovação da reforma da Previdência no Congresso. Ex-deputado federal não reeleito, foi acomodado no governo Bolsonaro, e é próximo ao empresário Flávio Rocha, aliado de primeira hora de Bolsonaro.