Ao liberar para julgamento a ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, o corregedor da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, cita no parecer que as insinuações do “investigado” de que a Justiça Eleitoral teria o intuito de beneficiar o candidato adversário (Lula) “influenciaram indevidamente parte do eleitorado a desconfiar do sistema eleitoral, o que se confirmou por fatos notórios, alguns violentos”.
Cabe agora ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, marcar a data do julgamento. Dos sete ministros titulares que vão votar, apenas Kassio Nunes Marques – indicado de Bolsonaro – deve rejeitar a ação movida pelo PDT na qual acusa Bolsonaro de utilizar a máquina pública para disseminar informações falsas.